terça-feira, 26 de março de 2013

Amada


Ao observar a tua bela face
Mergulho nos meus profundos anseios
Inebrio-me com a pureza do teu olhar
Ressuscito com tua doce flagrância
Que nem mesmo a mais nobre rosa
 É capaz de exalar!

Quantos invernos suportei por ti,
Minha querida,t ristes lembranças...
Hoje sinto em teus lábios
O calor que restaura minha alma.

Tenho medo... Tanto medo!
Por quanto tempo, oh Deus
Esta vida de abismos profundos,
Desertos extensos, repletos de espinhos
Estará ao lado desta formosa criatura?


Oh meu Deus, se isto a mim couber.
Deixa-me ao menos desfrutar
Um momento de prazer
Nos braços desta bela virgem
Antes de desfalecer...

Autor: João Victor de Souza Santos


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