Corro para selva
Tudo some, tudo aparece
O mundo gira, a floresta me engole
Que a Morte ouça mesmo que longe
E que me leve até a vida, a vida de outro mundo
Ao lado de maus pais
Sentado em uma pedra
Choro lagrimas d
e sangue como ti, Senhor!
Me perdoe por perder a vida que me deres
Mas agora ela perde o significado
Por que apareceres aqueles olhos?
Escuros olhos
E aqueles braços?
Ternos braços
Aquela branca e pálida pele de mulher
Pele intocada
Que seja ela a me buscar quando acabar o sangue de minhas veias
Me leve em suas asas, anjo intocável
Me salve de minha vida que já não pulsa
Venha, amiga morte, e me livre desse fardo!
Gabriela de Quadros Montibeller
Por favor, colocar o acento em "lÁgrima"
ResponderExcluir